terça-feira, 12 de abril de 2011

Álcool e a Família

Família e o álcool

     Por desconhecimento do processo, a família é atingida a partir da 2ª fase da doença, quando surgem os problemas paralelos, como acidentes de trânsito, violência, perda de emprego, decadência social, financeira e moral e a síndrome da co-dependência, isto é, a família torna-se também dependente da substância álcool. É uma dependência neurótica, um alcoolismo seco que provoca sofrimento e inúmeros desajustes.
     A essa altura, a dinâmica familiar passa a ser regulada pelo comportamento do usuário de álcool, na vã tentativa de controlar sua forma, quantidade e freqüência de beber, o que é impossível. Minada por um sentimento de culpa injustificável (os pais são tão culpados de transmitir os genes do alcoolismo aos filhos quanto os da cor dos olhos ou os do ambidestrismo), a família tem de conscientizar-se do problema e pedir ajuda.
     Fácil falar; difícil fazer. Em geral, por preconceito ou vergonha, procura-se negar o fato e a resistência só é vencida quando a situação fica insustentável e a família inteira desestruturada. "O lar fica alcoólico", disse a esposa de um alcoólico que quanto mais doente estava, menos condição tinha de pedir socorro.
     Os Filhos
     Milhões de crianças e adolescentes convivem com algum parente alcoólatra no Brasil. As estatísticas mostram que eles estarão mais sujeitos a problemas emocionais e psiquiátricos do que a população desta faixa etária não exposta ao problema, o que de forma alguma significa que todos eles serão afetados. Na verdade 59% não desenvolvem nenhum problema.
     O primeiro problema que podemos citar é a baixa auto-estima e auto-imagem com conseqüentes repercussões negativas sobre o rendimento escolar e demais áreas do funcionamento mental, inclusive em testes de QI.
    Esses adolescentes e crianças tendem quando examinados a subestimarem suas próprias capacidades e qualidades. Outros problemas comuns em filhos e parentes de alcoólatras são persistência em mentiras, roubo, conflitos e brigas com colegas, vadiagem e problemas com o colégio.

6 comentários:

  1. A família sofre, sofre o viciado, a sociedade perde com o vício. Devemos amar nós mesmos, como também a Deus! Só dependem de nós! E de mais ninguém!

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  2. Aqui podemos nos esbaldar de comentários! Peço a participação do grupo! O problema é que a droga álcool está em todo lugar. O que é preciso é aprender a viver sem! Uma oportunidade de troca de informações! O que vocês pensam a respeito?

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  3. Acho que a pessoa que mais sofre é a familia pois o alcolatra pode vir a fazer coisas indesejaveis com alguem ou com os proprios filhos como algum abuso, violentar .... e sem contar que a familia passa por diversos proconceitos.

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  4. Aceito pela sociedade, o consumo do álcool pode ter início na adolescência e até mesmo na infância. O perigo está no fato de que os pais não acreditam que oferecer um gole de vinho ou cerveja para uma criança seja prejudicial para a saúde.
    No entanto, a grande ironia é que esses mesmo pais entram em pânico quando veem seu filho envolvido com maconha ou com outros entorpecentes. A banalização do consumo de uma substância psicoativa, seja ela cigarro, álcool, ou qualquer outra, pode levar a uma dependência futura.

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  5. Como tratar do assunto dentro de casa:
    - Explique para seu filho que o álcool é muito prejudicial para seu desenvolvimento;
    - Proíba o consumo do álcool e deixe claro os limites. Neste caso, não deve existir discussão;
    - Impeça que seu filho frequente locais onde não haja controle no consumo de álcool;
    - Peça que as pessoas que frequentam sua casa não ofereçam bebidas para as crianças;
    - Não dê festas em casa com bebidas alcoólicas.

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  6. NÃO TEM QUE PROIBIR AS FESTAS E NEM A SAIDA DOS FILHOS E SIM INCENTIVA-LOS A FAZER AS COISAS CERTAS COM UM BOM DIALOGO DEDE NOVO.

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